terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Saber não é o suficiente para ensinar!


Vamos brincar um pouco? 

Prefiro acreditar que sua resposta será muito parecida com aquela que Chaves daria: “Zaz zaz zaz... Eu brinco, depois você brinca e a gente brinca junto... zaz zaz”. Sendo assim, imagine uma sala de aula com 25 garotos. Se preferir, pode imaginar mais, afinal quem vai cuidar deles é você, pois nessa “brincadeira” você é o professor.

Como dizem “cada cabeça um mundo”, logo todos possuem suas particularidades, atributos, vivências. Sendo assim, no grupo – como em qualquer outro –  podem ser observados indivíduos com maior ou menor atenção, interesse, dinamismo... Obviamente a combinação de fatores “positivos” pode (ou não) contribuir para que alguns alunos sejam mais bem sucedidos que outros, não apenas na sala de aula, mas em suas vidas.

Diante dessa situação, surge a "dúvida": Você, professor, tem o "direito" de dizer que alguns deles não serão bem sucedidos na vida? Será que o fato de um garoto se destacar em certas habilidades, garante que ele será um cidadão muito bem sucedido, e que seu colega com dificuldades será um pobre miserável? Se alguns enxergam tal comportamento como motivador, discordo totalmente. Certamente, existem outras formas de se motivar um aluno.

O ato de inferiorizar, desdenhar, humilhar não contribui para o desenvolvimento do aluno, discípulo, orientando. Infelizmente, muitas vezes quem se encontra a frente de um grupo, "esquece" que um simples comentário pode influenciar (não apenas positivamente) o futuro de pessoas. A verdade, é que talvez nem todos estejam preparados para ensinar, possuir o conhecimento não parece suficiente.

O líder, mestre ou professor que só sabe lidar com os mais qualificados, ignorando os mais "debilitados", não serve para orientar ninguém. Afinal, muitos deles não compreendem valores fundamentais, que deveriam ser mais trabalhados e valorizados do que qualquer atributo acadêmico/profissional.

"A habilidade pode te levar ao topo, mas é preciso caráter para te manter lá"
[John Wooden]

sábado, 26 de janeiro de 2013

"Pedras raras"


Jogar conversa fora.
Rir, chorar, falar, ouvir.
Relembrar coisas boas.
Partilhar momentos ruins.
Amizade é tudo isso... e muito mais!
É vivenciar anos em algumas horas.

"A gente não faz amigos, reconhece-os"
[Vinícius de Moraes]

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Sentir...


A verdade é que nunca estamos sozinhos.
Seja... 
Através da melodia da canção.
Da brisa que chega sem avisar.
Do livro que “fala” mais do que podemos escutar.
Ninguém caminha sozinho.
Basta "ter" sensibilidade para perceber.

"Posso sentir, quase tocar 
A paz que vem de lá"
[Sobre o amor - Tanlan]

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Quando a curiosidade fez bem!

Observando as belíssimas abelhas sem ferrão

Qual a relação entre um jogador de futebol, um jornalista e um biólogo? 

Tenho a impressão de que sempre fui "curioso". Não esse tipo de pessoa que se preocupa mais com a vida dos outros do que com a sua. Estou falando da curiosidade de entender como as coisas funcionam. De compreender porque as coisas funcionam desse e não daquele jeito. 

Desde cedo eu já gostava de desmontar coisas, embora nem sempre elas voltassem a funcionar como deveriam. Dessa forma, acabei fazendo curso de manutenção de microcomputadores, o que não me deixou um expert no assunto, mas me deu uma noção legal para saber lidar um pouco com os problemas do meu computador.

Quando estava finalizando o Ensino Médio, ainda sonhava acreditava que poderia ser jogador de futebol. No entanto, um dia literalmente acordei e notei que estava na hora de pensar em uma profissão. Lembro que fiquei na dúvida entre Educação Física e Jornalismo. Afinal de contas, com a primeira opção eu poderia ser treinador de futebol ou me aventurar no jornalismo esportivo com a segunda alternativa. Naquela época, quase "tudo" em minha mente girava em torno de um campo e 22 homens chutando uma bola.

E foi pensando assim, que tentei meu primeiro vestibular. Acabei prestando vestibular para os dois cursos. Sem muito sucesso, entrei em um cursinho pré-vestibular. E entre aulas fantásticas e outras entediantes, fui reparando em um professor em especial. Sabe aquele tipo de professor que dança conforme a “banda toca”? Quando a turma é animada, ele se solta mais. Entretanto, se os alunos são mais “frios” ele mantém uma postura mais retraída. A questão é que seja qual fosse o “tipo” de turma, a aula sempre era legal e ele sempre passava o conteúdo com o mesmo entusiasmo.

E foi assim, que entre uma aula e outra de Biologia, fui deixando o desejo de ser jogador, treinador, jornalista esportivo... e o meu lado “curioso” voltou a tona! Lembro que comecei a me dar conta disso, quando ele falava sobre doenças. Pois, ficava extremamente instigado para entender porque tal vírus ou bactéria age, como o processo ocorria no organismo das vítimas...

Algum tempo depois comecei a cursar Biologia. No início, pretendia seguir na área de Genética, de preferência trabalhar com algo relacionado a doenças. Porém, em meados do curso participei de algumas atividades que envolviam insetos e acabei me apaixonando por essas simpáticas criaturinhas. Principalmente pelas abelhas, meu objeto de estudo nos últimos anos.

O que tudo isso significa? Nada demais. Trata-se apenas de uma boa parte da minha vida (±12 anos), que retratei de forma singela em algumas linhas. Talvez, o que possa ser interessante nisso tudo, é perceber como a vida, muitas vezes no conduz por caminhos que jamais imaginamos percorrer. Estradas até então desconhecidas, mas que por vezes, nos guiam a um local no mínimo satisfatório. 

E a resposta para a pergunta no início do post? Se é que existe, ela não tem a menor importância. O que interessa é buscarmos com afinco aquilo que julgamos importante. Se resolver mudar o "trajeto", não tem problema, nunca é tarde para tentar/recomeçar. Afinal,  o que é prioridade hoje, pode ser apenas uma lembrança amanhã. Como a história de um rapaz que sonhava em conhecer o mundo jogando bola, e hoje se satisfaz "admirando" abelhas.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Além do horizonte


15 anos moro em uma cidade litorânea, o que não é suficiente para me fazer ir com frequência a praia. Ainda assim, sou um grande admirador do mar. Poucas coisas parecem ter um efeito tão relaxante, quanto "buscar" algo além do horizonte.

Como uma criança diante do mágico, me vejo em frente ao mar. Difícil olhar a imensidão azul e não imaginar o quão pequenos somos diante de tanto mistério e formosura. Talvez, algumas “doses” a mais de mar, fossem suficientes para “rejuvenescer” as ideias.

"Quando a gente fica em frente ao mar
A gente se sente melhor"
[A letra A - Nando Reis]

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

#Partir!


Talvez, existam momentos na vida em que o melhor é "partir". Não estou falando de fugir, se esconder ou evitar encarar os problemas. Afinal, como já disse em outro momento ("Enfrentando fantasmas"), isso de nada adianta. 

Quando digo partir, falo de conhecer outros lugares, pessoas, realidades. Pode ser um partir momentâneo ou duradouro, depende do indivíduo. Até mesmo, porque parece que algumas pessoas não “conseguem” ficar muito tempo em um mesmo lugar. Enquanto outras se estabelecem em um dado local, e por ali permanecem pelo resto de seus dias.

Dias, meses, anos... uma vida? Não importa! Em algumas “estações” da vida, deixar o nosso “quintal” pode ser essencial, uma vez que não temos ideia das "aventuras" que nos aguardam do outro lado do muro. 

"Seguir viagem, tirar os pés do chão
Outros ares...sete mares...voar...mergulhar"
[Seguir viagem - Engenheiros do Hawaii]

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

"Universo paralelo"


No dia do leitor, nada melhor do que estar acompanhado deles.
Aqueles que nos ensinam, ajudam, entendem, encorajam.
Mostram um caminho, e quando não é o bastante, ofertam asas.
Livros podem ser um refúgio, ou mesmo um labirinto.
Contudo, uma vez imersos nesse "universo", nunca mais seremos os mesmos. 

"Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a partir da leitura de um livro" 
[Henry Thoreau]


domingo, 6 de janeiro de 2013

É hora de criar!


Um novo amanhecer. Um novo dia. Uma nova chance.
Quando as oportunidades não surgem, a solução é criá-las.

“O homem deve criar as oportunidades e não somente encontrá-las”
[Francis Bacon]

sábado, 5 de janeiro de 2013

Quando o pequeno é grande


Sou um grande admirador das pequenas coisas. De como o simples pode agir sobre o complexo, tornando tudo mais leve, suave, palatável. É incrível como uma música, frase, imagem... pode (em certos momentos) afastar qualquer desânimo, tristeza, desconforto. Nos fazendo perceber, como também era pequeno aquilo que tanto incomodava. 

"A felicidade humana geralmente não se consegue com grandes golpes de sorte, que poucas vezes acontecem, mas com pequenas coisas que acontecem todos os dias"
[Benjamin Franklin]

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Homem não chora?


Quem disse que homem não chora? 
Quando e como a Ciência conseguiu comprovar tal fato?
E qual as punições previstas para quem infringir a essa "regra"?

O que sei é que crescemos escutando dizer que "homem que é homem não chora".
Contudo, a história mostra que até Jesus chorou (João 11:35).
E claro que alguns diriam:  "– Ah! Comparar com Jesus não vale!".

Entretanto, a dúvida persiste. Homem chora ou não chora?
E se chora, qual o problema da lágrima escorrer?
Ou seria mais honroso prender o choro, como um sinal de imponência?
Quem souber as respostas, fique a vontade para compartilhar.

O que eu penso a respeito? Posso concluir com uma frase?
A mesma que num passado não muito distante, disse aos meus alunos de 5ª série.
"Homem não chora, transpira pelos olhos".
Se não for verdade, pelo menos é uma "boa" justificativa.

"Esse meu rosto vermelho e molhado
É só dos olhos pra fora
Todo mundo sabe
Que homem não chora"
[Homem não chora - Frejat]

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Já apostou?


Começou o ano com 81 milhões de reais (a mais) na conta? Não? Então, assim como o autor, você não arriscou (ou pelo menos não acertou) as seis dezenas premiadas da tão cobiçada Mega da Virada!

Tudo bem, não precisa se desesperar, descabelar, chorar... o ano literalmente não acabou! Você não pode mais acertar tais dezenas, mas pode marcar outras opções na “cartela” da vida. Certamente o "jogo" mais importante (e empolgante) de todos. 

Fé, esperança, amor, amizade, perseverança, respeito, coragem, paciência... 
Façamos as nossas escolhas. Afinal, seja qual for o "prêmio", só ganha quem arrisca!

"O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar"
[Albert Einstein]

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

2013


2013! Uhuuu! Ano Novo, vida nova? Não.
Na minha singela opinião, o ano é novo, a vida é a mesma.
As atitudes sim, essas podem (e devem) ser novas.

Sempre haverá o que mudar, vivemos em constante transformação.
E se serve de estímulo, também preciso fazer um upgrade em 2013.
Sendo assim, que tenhamos um ano novo, atitudes novas e uma vida renovada!

"Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos"
[Luís de Camões]
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