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Quem não gostaria de ser o seu próprio patrão? Era a pergunta que dia após dia, Edward se fazia. Já faz um tempo que muitas pessoas têm pensado em ter seu próprio negócio. E Ed (para os íntimos), também acreditava ser uma boa iniciativa, um bom caminho a seguir. E pensando em algo bacana, útil, revolucionário... foram surgindo ideias, uma atrás da outra. Boas parcerias, expectativas, soluções...
Só havia um problema, colocar em prática! E foi assim, que nosso amigo descobriu que o problema não são ter as ideias, mas a maneira de fazer com que elas deixem de “brilhar” apenas na imaginação. Afinal, não é fácil lucrar, sem ter como investir. Percebeu que era bom em ter ideias (o que não significa que fossem boas), ainda que obstáculos da logística implicassem em problemas para executá-las.
Mesmo relutante, aceitou que seu negócio havia fracassado, antes mesmo de iniciar. E quando tudo parecia perdido, de uma conversa despretensiosa uma nova ideia surgiu, e percebeu que a solução sempre esteve ali, tão clara! Vender ideias, esse era o serviço que podia oferecer. Algo sem muito esforço e grandes investimentos, mais do que o desejado para um iniciante no mundo dos negócios.
E sem pensar muito, deu início a suas atividades, sempre deixando bem claro: "Cobro pela ideia... a execução, fica por conta do cliente".
"Ideias ousadas são como as peças de xadrez que se movem para a frente;
podem ser comidas, mas podem começar um jogo vitorioso"
[Johann Goethe]
Temos idéias bem malucas por vezes,as quais podemos descartar porque chegamos à conclusão de que não valiam a pena, ou porque, de certa forma, não atentamos para o propósito delas.
ResponderExcluirEm determinado momento, isso poderia, quem sabe,nos levar a concretizar algo que não sabemos muito bem como alcançar.Então temos novas idéias, e com elas, substituímos as já descartadas, numa espécie de ciclo vicioso, como aparenta ter ocorrido com nosso "amigo" (mais seu do que meu,rs)Ed.
Ficamos porém com a seguinte questão: o que fazer com essa nova idéia? Simplesmente descartá-la, ou pô-la em ação? E essa questão leva a uma outra: Como chegar até lá?
Talvez,o Ed corra por todos os lados, tentando esquivar-se da execução do problema, mas não consegue, porque apesar de ser sincero e mostrar que nem sempre aquilo que vende será útil, é necessário que seu produto seja atraente, e isso requer uma execução.
Como as peças do xadrez, as idéias e os esforços podem ser sacrificados, mas para produzir algo concreto e mais elevado, é preciso correr o risco, isso claro, quando é viável, e ao contrário do que muitos fazem, revela que correr riscos por um pouco de vento, não é sensato, talvez, ele se volte contra você.
Olá Gerlane,
ExcluirVerdade, ideias sempre surgem, a questão é saber distinguir o que é proveitoso, interessante, executável. Nem sempre é fácil chegar a uma “conclusão” facilmente, até mesmo porque o momento pode interferir diretamente na análise. E muitas vezes a ideia pode ser considerada ótima, mas existe a impossibilidade (ainda que momentânea) de fazer com que ela sai do papel (ou da mente).
No caso do nosso amigo, ele tem as ideias, mas nem sempre é simples lidar com elas. Contudo, qualquer hora dessas pode surgir uma nova ideia, que ajude a lidar com as ideias que ele já tem “armazenadas”. Afinal, tenho a impressão que não são apenas as ideias que se assemelham a um jogo de xadrez, e sim a vida como um todo.
Um abraço!