Saber o que não gostamos, já é um grande passo.
Principalmente quando não "sabemos" ao certo do que gostamos.
Estou aprendendo a lidar com a "cruel" dúvida entre "a", "b" ou "c".
Excluir uma das opções "facilita" (embora nem sempre resolva) a situação.
"Meu gosto é muito simples. Gosto do melhor de tudo"
(Oscar Wilde)
O ruim da vida é não poder ter tudo o que a gente gosta ao mesmo tempo.
ResponderExcluirEu acho que esse é um dos pontos que separam uma mente infantil de uma madura. Quando a gente é criança, o mundo gira em torno de nós. Achamos que se não temos/podemos algo que desejamos é porque ainda não somos adultos pra ir lá e conseguir, ir lá e fazer e tal. Como se fosse a coisa mais fácil do mundo.
Uma criança sonha (e realmente acredita) que quando crescer vai ser astronauta, e médico, e ator... tudo ao mesmo tempo.
Quando a gente cresce aprende que é preciso ser seletivo. Não que queiramos, mas somos obrigados a isso (é assim que a sociedade se formou, e ela existe muito antes de nós).
Como falei, não dá pra ter tudo que se quer ao mesmo tempo porque a gente se descobre inserido no mundo (apenas uma parte, insignificante), e não o mundo foi criado em função da gente.
Quando a gente morre o mundo continua. Mas se o mundo acabar, a gente acaba junto!
Quando alguém pode ter tudo (pelo menos o que o dinheiro pode proporcionar) é porque uma outra pessoa não está tendo nem o básico. Mas lembrando que dinheiro não compra tudo, ninguém, absolutamente ninguém, tem tudo o que quer.
É preciso ser seletivo sempre. E são nossas escolhas que vão estruturando a nossa vida, por isso um momento de decisão é tão difícil, porque nem sempre dá pra voltar atrás em uma escolha.
Quanto ao que a gente escolhe gostar, ou não. Eu escolhi gostar de todas as coisas, até que alguma delas me desagrade. Assim eu sempre vou gostar de tudo o que tenho, mesmo que eu não tenha tudo que quero! E se algo me desagradar, eu simplesmente elimino e continuo tendo 1001 outras coisas para amar nessa vida! Parece besteira, parece clichê, mas funciona que é uma beleza... você acaba não sofrendo (muito) com as perdas.